24 de fevereiro de 2011

Um espacinho só meu, onde eu sei que eu posso postar e ninguém vai ler, e se ler, tá invadindo o meu espaço, tá aqui porque quer saber de mim. Tanto, tanto tempo que eu não escrevo nem aqui e nem nada. To passando por uma das fazes mais difíceis da minha vida, não por estar sofrendo, mas por estar desacostumanada com a vida que eu to levando. Tá tudo novo, tudo mesmo. Sempre sonhei com esse dia mas não esperava que fosse assim, ou acho que eu não pensava em como seria, mas sabia que ia me encontrar. E estou me encontrando.
Terminei o terceiro ano, começei meu tão sonhado curso na minha tão sonhada faculdade. Tenho meus amigos fieis, meu trabalho, minha família. Estaria tudo normal se não fosse essa agonia que eu estou, de confusão de sentimentos, tristeza misturada com alegria, e um lado completo e outro vazio, aquela vontade de assumir com aquela certeza de ser um fim. Eu sei que ia doer, mas é estranho. É como se eu precisasse de algum sinal de que foi recíproco, é como se eu começasse a aceitar que não era desinteresse momentâneo, era porque realmente faltava algum sentimento do outro lado. É fácil falar que não deu certo o difícil é aceitar o porque, é entender que ambas as partes têm culpa, é saber que eu fiz de tudo e ele não apenas não reconheceu, ele não quis reconhecer, e isso não é coisa da minha cabeça, eu ouvi ele dizer. Isso dá um nó na garganta, uma vontade de dormir e acordar como se nada tivesse acontecido. Me da uma raivinha pensar que eu insisti tanto por acreditar que tinha solução e também por ele ter deixado isso ter chegado até onde chegou. Não quero julgar, agora é cada um por si, desejo toda felicidade do mundo pra ele e preciso se feliz, e por completo. Quero pessoas novas, tarefas novas, sonhos novos, um namorado novo. Festas novas e tudo novo, de novo. Já passei por isso outras vezes mas sempre tive aquela segurança de que, se eu tivesse triste eu teria os meus amigos comigo do meu lado, na sala do lado pra ser mais exata, de que eu poderia ir na sala do Elilucio pra conversar e que o tempo realmente ia ajudar porque ia passar um ano e eu teria uma nova sala, novas pessoas, mas as de sempre, estariam lá. E hoje não é mais assim. Não to com medo, to super confiante, mas eu sei que não ta tudo muito claro na minha cabeça. Eu sempre me amei demais, e citando um exemplo: um homem machista que é corneado tem vontade de suicidar pois poe em prova a masculinidade dele, então, o que eu estou sentindo, pra bom entendedor meia palavra basta.
Quero ser feliz e vou ser feliz, não tenho a menor duvida disso. Estou amando o meu curso, minha faculdade e a vida que eu to levando, um dia de casa vez e tudo vai clarear e agora, voltando a escrever, eu sei que vai ajudar ainda mais, e com os amigos e os pais que eu tenho, é impossível ficar sozinha.

7 de setembro de 2010

Precisarei de um computador pro resto da minha vida, até mesmo quando eu estiver bem velhinha. Para estar bem comigo mesma e com as minhas ideias preciso escrever, pra desabafar e clarear a mente. E não sei porque, de um tempo pra cá venho me distanciando cada vez mais dessa clareza, venho ficando confusa e deixando as coisas acumularem, engulindo certos sapos desnecessários.
Acredito fielmente que as pessoas que estão na nossa vida conseguem mudar significativamente nossas ações e até nosso jeito de enxergar a vida, acho que é por isso que eu as seleciono tanto. Mas utimamente isso não está sendo suficiente.
Sou feliz. Sou uma pessoa super realizada, não tenho frustrações comigo mesma e me amo, me amo muito mesmo. Tenho sonhos definidos, metas a serem alcançadas e principalmente, me conheço muito bem. Tenho os melhores pais e os melhores amigos, poucos, mas que valem a pena.
Sinto que estou me deixando levar pela personalidade de outra pessoa, as vezes paro pra pensar e não sou mais aquela pessoa que eu era antes, e não sei se quero voltar a ser. Gosto da Bárbara de hoje, mais responsável, mais madura, posso dizer que até mais careta. Dizem que eu levo a vida muito a sério e realmente, levo mesmo. E isso me faz mal, as vezes. Eu erro mas custo a perdoar um erro, eu já disse isso outras vezes no blog mas eu não consigo entender um defeito no outro sendo que eu tenho isso como uma qualidade. Mas vivendo e aprendendo. Quero poder sair dessa fase de transição da qual eu estou passando, e sair bem, mais uma vez aprendendo. Espero que isso passe, toda essa pressão que a escola coloca em mim, a pressão da sociedade, e quero também aprender a conviver com pessoas com as quais eu convivo, muitas vezes eu fico contrariada, triste mesmo porque sei onde elas podem chegar com esse pensamento, e com essa sensação de que o mundo vai acabar amanhã.
Parei de fazer piscicóloga apesar de amar ir la, me sinto bem, eu sou feliz. Conversando com um primo meu um dia desses e ele me disse o seguinte: Bits, a sua vida está tão boa que você acaba arrumando empecilhos para preocupar. E eu concordo, mas infelizmente, eu tenho sede de ter cada vez mais, não falo de dinheiro nem de coisas materiais não, falo de sabedoria de vida, de experiências que valem a pena, de conhecer pessoas diferentes e critica-las mas não para minimiza-las e sim para saber o quanto somos diferentes uns dos outros. Ainda tenho muito o que aprender e pode ter certeza, eu estarei sempre pronta.

21 de março de 2010

Blog querido, que saudade de você. Tantas coisas na minha cabeça e por você estar tão longe, eu por muitas vezes, quase entrei num colapso. Mas agora estaremos juntos de novo, mais ainda do que antes.
Todo mundo deveria escrever um livro, mesmo que seja de dez páginas. Deve ser legal olhar para ele no futuro e ver como as coisas mudaram, ou não.
Sinto que aprendo cada dia mais com as coisas. As vezes, saber disso é ruim pra mim.
Penso em vários obstáculos que já apareceram na minha vida e por pensar neles vejo que as coisas custam a mudar.
Tenho uma mania que muitas vezes pode ser chamada de defeito. Quando acho que essa mania incomoda mais a mim vejo que incomoda também os outros. Alguns elogiam por uma atitude ou outra mas, se tratando do mesmo defeito acabam se enfurecendo.
Vou explicar: tenho mania de fazer as coisas pelos outros. Tenho mania de pensar pelos outros, falar pelos outros, agir pelos outros, tudo.
Se estou ao lado de uma pessoa, pode ser homem, mulher, criança ou idoso, e essa pessoa não tem lugar para sentar, olho ao meu redor e todas as cadeiras estão ocupadas, não penso duas vezes em ir ao balcão do restaurante para reclamar, ou então, faço o que for preciso mas arrumo uma cadeira para ela. Isso se eu conhecer a pessoa e ela for sentar na minha mesa. Porém isso não significa, em hipótese nenhuma que eu ceda a minha cadeira a ela. E é claro, que para fazer isso, eu tenho que saber que a pessoa não teria a atitude que eu tive e não conseguiria resolver o problema com tanta precisão. Entendeu mais ou menos ? Costumo resolver o problema dos outros mas não me coloque no meio.
Penso nos prós e contras da situação, até mesmo quando não me pedem ajuda.
Às vezes as pessoas me elogiam por eu ter atitude pra resolver um problema com facilidade mas as vezes reclamam por eu interferir demais no problema dos outros e isso acaba tirando a oportunidade da pessoa resolver o problema sozinho.
É como se eu fosse ensinar física para uma criança. Passo as fórmulas, explico o porque, a criança concorda comigo e na hora de fazer, eu não me seguro e dou a resposta. É assim que acontece.
Cansei de ajudar quem não quer ser ajudado e depois, cobrar reconhecimento. Tá que eu faço isso de graça, porque é mais forte que eu mas por favor, reconheça que você fez isso por ignorância de não me escutar. Não sou dona do mundo e muito menos dona da verdade, mas, não costumo dar minha opinião numa coisa que eu não sei do que se trata.
Se fizerem um trabalho de química por mim, mesmo se eu souber que a questão está errada, não vou discutir com o melhor aluno da sala, vou simplesmente aceitar. Agora, se eu souber do assunto, for boa nisso, eu vou até o fim com a minha verdade mas, como química não é o meu forte eu simplesmente aceito.
Se tem uma coisa que eu sou é observadora. Se não tivesse tanta certeza que a minha área é comunicação, tentaria psicologia. Adoro observar como a pessoa gesticula, fala, anda, se veste, talvez por isso eu seja tão crítica. Pra você ter uma idéia, só de olhar pro pé de uma pessoa já imagino como é o rosto dela (tá que isso é uma mania minha inexplicável). Muitas vezes não consigo prestar atenção na aula por ficar vidrada nos gestos e nas pausas que os professores dão durante os 50 minutos de aula. Tenho mania de julgar sim, mas não é raro eu acertar não.
Protejo os meus amigos e protejo até demais, tudo que eu puder fazer pra avisar que o caminho que ele está seguindo está errado eu faço.
E costumo fazer isso quando vejo que a pessoa pela qual meu amigo está se apaixonando ou minha amiga está chamando de melhor amiga não vale a pena. E não valer a pena pra mim não significa matar ou trair, significa apenas não ter personalidade. é até ruim ser assim, porque a coisa pode estar acontecendo debaixo do seu nariz e se você não quiser ver, você definitivamente não vai ver.
Porém, aprendi que não vale a pena me sacrificar para que a pessoa reconheça o meu esforço ou que veja como eu, cada um aprende no seu tempo, e como eu, talvez precise de cair muito.
Mas, não deixarei de estender a mão para um amigo que precise, nunca e muito menos, deixarei de alertá-lo.
Talvez por acreditar demais que eu conheço o seu humano eu acabo me sobressaindo e colocando a carroça na frente dos bois... vai saber quem tá certo e quem tá errado. Mas a minha verdade vai ser sempre a minha verdade porque, para chegar nela, eu já analisei muitos prós e muitos contras.

19 de janeiro de 2010

relato de uma nova gordinha

Sempre pensei que ser gorda era opção. Quanta prepotência, não? Sempre disse que pra combater a gordura era simples fechar a boca ou ir pra uma academia malhar. Tinha a certeza que era descuido. Pra quem nunca gostou de doce e pesou sempre entre 35 e 38 quilos não é um pensamento muito irreal, é ? Chocolate eu horrorizava. Acho que nunca comi um bombo inteiro sem beber depois quase um litro de agua, uma barra inteira entao... nem em sonho. O meu único fraco era o refrigerante, esse me atentava, era como um vício. Até já pensei em procurar algum adesivo ou chiclete que diminuisse a vontade, igual esses de cigarro, sabe ? Pudia vim na embalagem um aviso dos maus que essa bebida faz. Mas eu, vestindo 34, medindo 1.55 e pesando 38 ia me preocupar ? E o tempo foi passando e conheci um tal de açai, pra ser mais exato, um suco de açai maravilhoso e fui viciando tambem. Apesar de ser bom pra saúde e principalmente pro coração tem milhoes de calorias. Toda vez que comia uma comidinha de sal (o que era antes sufuciente) vinha aquela vontade de tomar um açaí e como não é sempre acessivel eu substituia por algum doce, mas não o chocolate - continuo não gostando. E academia ? Pra quem fazia antes simplesmente pra ganhar massa e pra ter um melhor preparo fisico, hoje se culpa por não conseguir transformar essas gorduras em nada. Só consegui transformar gorduras em mais gorduras e de quebra ganhei 6 quilos e adiquiri mais um pecado: preguiça. A academia parece que tá bem mais longe, o sol mais forte, e a cama mais gostosa. Nada nesse mundo me faz acordar cedo, nem mesmo o despertador, e olha que sempre acordei fácil. Estou eu, agora, me redimindo e pedindo desculpas aos gordinhos e gordinhas. Paguei lingua de verdade. Mas, para não perder o costume: amanha eu vou na academia.

24 de dezembro de 2009

formspring.me

vc ja foi no circo do seu ze?

não, só no cirque de soleil e vc foi comigo ! haha beesta !

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